Joinville – Nenhuma unidade da Secretaria de Educação da Prefeitura de Joinville (escolas e CEIs) deixou de funcionar totalmente nesta segunda-feira (09/05), primeiro dia do movimento de greve organizado pelo sindicato da categoria.
Os números oficiais foram apresentados pelo secretário da Educação, Marquinhos Fernandes, no início da noite desta segunda, durante reunião de secretários na Sala do Colegiado, na sede da Prefeitura. “Ouvi comentários de que tivemos escolas totalmente paralisadas no bairro Vila Nova. Isto é uma mentira.”, assegurou.
Na reunião, os secretários apresentaram relatos e números de suas secretarias com o índice de adesão à greve chegando em torno de 20% dos quase 12 mil servidores públicos municipais. As maiores adesões foram registrados nos setores de educação e na saúde, que contam com o maior número de funcionários. No prédio central, o funcionamento foi normal durante todo o dia.
Negociações
O secretário Chefe de Gabinete, Eduardo Dalbosco, disse que a Prefeitura respeita o movimento dos servidores, mas que não abrirá mão de suas prerrogativas para garantir os serviços essenciais à população. Dalbosco acrescentou que a formação de uma mesa de negociação com o sindicato da categoria está condicionada à suspensão imediata da greve. “A Prefeitura não quer a greve e defende a continuidade das negociações. Foi o sindicato que de maneira intempestiva decidiu pela greve sem apresentar uma
contraproposta”, observou.
Dalbosco voltou a lembrar que a proposta de 8% de reajuste a partir de janeiro de 2012 é uma proposta boa e que representará R$ 39 milhões no orçamento da Prefeitura no próximo ano. “A proposta do sindicato é completamente inexequível diante da nossa relidade financeira”, destacou.
Nesta terça-feira (10/05), a Prefeitura encaminha à Câmara de Vereadores duas propostas que se referem à valorização do servidor público: a incorporação do abono ao magistério, reivindicação antiga dos professores e a medida que eleva em cerca de 32% a remuneração dos agentes de saúde.
Observação: Nas demais unidades a média de servidores que aderiram à greve está em torno de 20%.
UNOPress