A conjuntivite, doença ligada tradicionalmente ao verão, encontra facilidade para se disseminar também nos dias mais frios do ano. Nos meses de maio, junho e julho, quando as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, a transmissão viral ou bacteriana da doença também acontece.
A baixa umidade do ar e a maior convivência entre as pessoas são propícios para o aumento de casos de Conjuntivite.
De acordo com o coordenador de agravos da Secretaria do Sistema de Saúde de Criciúma, Jeberson Dayan Gorges,somente quando há surtos a cidade de Criciúma quanto o Estado fazem notificação.
“Na verdade não há uma época especifica para que a população tenha essa doença. A maioria dos casos acontece por maus hábitos de higiene. É sempre muito importante buscar o tratamento e a orientação médica imediatamente. Só o especialista pode dar o diagnóstico”, avisa o coordenador.
Entre os principais sintomas da doença estão os olhos avermelhados, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção amarela, verde ou branca, pálpebras grudadas ao acordar, intolerância à luz e visão borrada. A principal diferença entre a conjuntivite viral e bacteriana é que no primeiro caso o paciente lacrimeja em abundância e sente dores fortes, já no segundo tipo se caracteriza por secreção abundante nos olhos.
Gorges afirma que a maioria dos casos que ocorrem são virais, pela facilidade no contágio. “Após o diagnóstico a pessoa tem que evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal. O tratamento não tem um tempo certo, mas geralmente entre sete e 10 dias ocorre a recuperação”, destacou.
Dicas de como evitar a conjuntivite:
– Lave as mãos e o rosto com frequência, com água e sabão;
– Evite coçar os olhos;
– Lençóis, travesseiros e toalhas devem ser de uso individual;
– Evite o uso de objetos (maquiagem, copo, toalha, travesseiro e etc.) de quem está com conjuntivite.
Milena dos Santos
UNOPress