Jaraguá do Sul – Com base em informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) a Defesa Civil manteve o alerta de “risco moderado” de movimentos de massa (deslizamentos de terra) para o município de Jaraguá do Sul.
Segundo o boletim do Cemaden, a ocupação de encostas, a vunerabilidade das moradias edificadas no sistema corte-aterro e a recorrência de eventos de movimentos de massa, associados ao acumulado de precipitação pluviométrica que é agravado pela previsão de chuva com possibilidade de pancadas no decorrer do período de vigência do alerta, propiciam um cenário de risco moderado de deslizamentos pontuais induzidos, em alguns casos associados ao rolamento e/ou queda de blocos rochosos.
Segundo o Cemaden e a Secretaria da Defesa Civil de Jaraguá do Sul (Sedef) estima-se que cerca de 6.125 moradias e 25.480 pessoas estão expostas ao risco de movimentos de massa no município. A precipitação acumulada registrada na estação da Epagri/Ciram, localizada em Jaraguá do Sul é de aproximadamente 69,6 mm (milímetros) em 48 horas (dado registrado das 00h00 do dia 20 até às 00h00 do dia 22). Há previsão de continuidade de chuva com possibilidade de pancadas durante o período de vigência deste alerta.
O Cemaden também orientou a Defesa Civil a observar e registrar feições de instabilidade, tais como: trincas e rachaduras em edificações e nos terrenos, degraus de abatimento no solo e muros embarrigados, que possam indicar mudanças nas condições de estabilidade e potencial de ocorrência de deslizamento nessas áreas de risco.
Desde o início das chuvas mais intensas até este domingo, a Defesa Civil registrou apenas cinco ocorrências, não graves, de pequenos deslizamentos e quedas de árvores. No entanto, nesta segunda-feira, equipes da Sedef, se dirigiram à localidade Vila Machado, no bairro Nereu Ramos, ocorreu um deslizamento de terra próximo a uma residência. Ainda pela manhã, a Defesa Civil jaraguaense iria avaliar a situação jno local para ver da necessidade de desalojar os ocupantes dos imóveis próximo ao local onde houve a queda da barreira.
Emerson Gonçalves de Almeida
UNOPress